2ª Carta à Igreja - 2005

Prezados irmãos...

Em vez passada, como Pastor, falei do tanto de gente, servo do Senhor, abençoados que estão sempre de mangas arregaçadas, que não sabem, nem conseguem, por mais que queiram, ficar de fora do que entendem ser a vontade de Deus, para a vida da igreja. São muitos, tantos que são suficientes para fazer e manter esta igreja como corpo vivo e ativo, mesmo, de Jesus Cristo, nesta cidade. Fazemos enorme diferença neste Estado, por que estes existem e são instrumentos de Deus entre nós.

Naquela oportunidade, lembrando o ônibus enguiçado, mencionei, além dos bênçãos, os que estão fora, prontos para empurrar e dar tudo de si, e dos que ficam dentro, braços cruzados, zangados e reclamando de tudo e de todos; aqueles muitíssimos, estes pouquíssimos; um terceiro grupo, que não são nem uma coisa, nem outra, nem quentes contagiantes, nem frios indolentes, mas totalmente mornos, os que estão a ver navios, passam pela igreja sem que a igreja passe por eles. Não são freios e empecilhos, mas estão longe de serem aceleradores ou incentivadores da obra do Senhor. São admiradores de tudo, arranjam tempo para tudo, menos para o que interessa a Deus e seus propósitos.

Esses amados entre nós, não têm a visão do Reino. Se não têm nenhum cargo que exija tampo, ou talento, ou tesouro, ótimo, maravilhoso, ficam com mais condição de cuidar de suas prioridades pessoais, nunca farão esforço algum para mudar isto; se por acaso, qualquer, tem algum cargo destes, não são capazes de oferecerem nenhum sacrifício para a boa atenção a eles.; nestas funções, estão sempre faltando, fazendo do seu jeito, ou de qualquer jeito. Atuam sozinhos, não querem testemunhas nem ninguém cobrando nada em suas negligências.

Não são muitos, nem poucos. Agem ou deixam de agir, pelo sentimento do momento. Não fazem por Deus, não fazem visando beneficiar o Reino, mesmo que digam que sim, mas para agradar ou desagradar pessoas. São pobres de espírito, no sentido de pobres, não terem muito o que oferecer. Na verdade, para a igreja de Cristo, para a obra do Senhor, são mais necessários, em suas distrações , longe do serviço cristão, do que por perto com suas incomodações, falta de tempo e estrago mil.