Batista que somos, defensor de liberdade que pregamos, religiosa ou qualquer outra, pois uma tem a ver com a outra, defendemos toda ela, qualquer que seja, mesmo que fira o que cremos e apregoamos. Dentro dos limites da responsabilidade democrática, do convívio social, todos têm o direito que defendemos, de serem a agirem, de crerem e descrerem, de tudo que acusamos como verdade e vontade de Deus. Somos assim, e a história que temos nos fundamenta nesta certeza.
Se é assim, e é assim, que medo teríamos, para assumirmos não permitir que os que não concordamos, sejam impedidos de ter, exigir e desfrutar da liberdade reconhecida que poderiam ser como cidadãos? Em extrema situação, podemos confirmar: Qualquer pessoa deve ser defendida, inclusive por tais verdadeiros batistas, de serem e se comportarem das maneiras mais diferentes possíveis, daquelas que temos ou difundimos. No Brasil, principalmente neste tempo de eleições, duas das discussões mais veementes foram a dos direitos dos homossexuais e a liberdade religiosa... sem partidarismos, sem inclinação para um outro candidato, como nas últimas eleições para Prefeito em São Paulo, onde os dois lados estavam diretamente comprometidos com os temas, os batistas foram (?) coerentes com seus princípios e história.
Pr.Jônatas David - 6 de Novembro de 2010