O Herói que toda mente precisa

Força grande de sentir desejo de ter gente para ser seu herói, seu líder, aquele que venha lhe conduzir por caminhos novos ou antigos, mas que o leve a chegar onde se acredita que é a satisfação. O ímpeto desta carência remota e sempre muito presente, faz o homem ser mais que homem, faz ele acreditar ser um conquistador, inclusive de si mesmo. Não importa o preço a se pagar, o que lhe custe tal liderança boa ou não, qualquer homem tem prazer em saber que tem liderança, tem condutor por mais fanático que venha a ser, por mais perigoso e ébrio que venha a se comportar em tal liderança. É natural em todo ser humano, ter e sentir sucesso, em si ou em relação aos outros, quando pensa que faz bom juízo ao revelar que fez excelente escolha, e quando isto é em relação ao herói escolhido para a escapada rumo à frente, mesmo que seja para trás, isso se faz mais notório, mais envolvente, mais contagiante.

O que seria do ser humano, do homem, se não tivesse suas lideranças, aquele que se mostre razoável na transição que sempre se aparece essencial à vida de todos? O caos, o desentendimento, a pior das fraquezas quanto maior for a força em questão. Esta honrosa marca do ser criado é primordial para que sua existência, resistência e sobrevivência se concretize em todos os cantos do tempo, do mais símplice, ao ao mais complexo e intolerante. Com tal figura antropológica, principalmente na alma dos liderados, quanto mais for assim, não há portas fechadas, empecílhos intransponíveis, dificuldades invencíveis; mesmo que seja apenas um turbante falso, uma liderança estagiária na mente de gente, o poder da conquista se organiza, se mostra convincente, se determina favorável, o que se torna mais que  real para que os futuro se torne presente, os almejos se façam verdades, os alvos se concatenizem como percausso submetido e sonhado.

25 de Novembro de 2010 - Pr.Jônatas David