A mente, esse depósito ilimitado do homem, esse espaço "inigmático" do ser, jeito estrito de cada um ser seu eu. A vida é Corpo, Alma e Espírito; a matéria viva, o indivíduo e o divino. A mente é o combinado disto tudo, pelo menos a essência que se tem estudado, o que se tem tomado como objeto da pesquisa psicológica. Esta mente é o resultado das influências do corpo sobre a alma, e vice-versa; dos hormônios e demais metabolismos no dinamismo do corpo, sobre a alma, ou desta, psicossomaticamente, sobre aquela. O "soma" leva, sempre, a alma a ser o que não é, ou o que não gostaria de ser; faz indivíduos não serem eles por um outro momento, ou por tempos que enfrentem transtornos. Por sua vez, muitas vezes também, ou todo o tempo, em muitos casos, o "psiquê" leva o corpo a comportamentos inapropriados para o que seja natural a este, contrários a seus instintos; nestas muitas vezes, é a alma que determina a saúde, ou não, do corpo; faz o ser sadio ou enfermo em sua existência.
A mente estudada, não é a alma, e deveria; não é o corpo em si, como parte do homem, como parte do todo. A mente estudada é, na verdade, os efeitos do intrínseco relacionamento da alma com o corpo; isto ainda é superficial, pois o conteúdo a ser buscado é a alma em si, independente do que venha ser ou fazer por imposição do "soma". O ser não é este resultado, ele é a alma independente. Por trás de um comportamento psicopata, está um homem fortemente influenciado pelo seus hormonios; por trás de um corpo enfermo, está uma alma doente. A mente que se estuda não é o ser, é um pseudo-ser, é um homem que é ou age influenciado por condições não humanas.
20 de Novembro de 2010 - Pr.Jônatas David