Paradoxos Próprios Humanos

Das criaturas do Criador, mesmo que elas lhe imponha inexistência ou inapetência com a ignorância que lhes consagram, o homem, bom ávido do seu si-egoísta, busca viver demonstrar o que pensa ser, ou o que gostaria de ser. O homem se encanta consigo e este é o motivo principal para que rejeite, com tanta determinação, até o que lhe pareça ser ideal, o melhor para o melhor que deseja.

Respirar melhor e não faz; beber melhor e não bebe; sorrir mais, e mesmo assim, não sorri; ajudar e compartilhar mais, com mais gente, e nada disto é motivável. Morrem, moribundam, mas são insistentes em serem e fazerem o que sabem não deverem.

Teimosia e rejeição são marcas funestas do homem quando envoltos com seus sonhos, com os alheios, com o mundo e com seu Deus. Pagam sempre muito caro para agirem em prejuízo próprio; fazem regras intransigentes para se obrigarem ao que espontaneamente seriam capazes de se consumirem.

Na verdade, não se trata de uma hereditariedade, mas de um comportamento assumido pessoalmente, a vontade de ser diferente dos outros, fazendo-se igual à grande maioria.

2 de Novembro de 2010 - Pr.Jônatas David