Ao contrário de muitas insistências, ao contrário de muitos que entendem como essencial o que pensam, a igreja cristã, a de Cristo, não é feita, nem conduzida, nem orientada, nem nada, por homens, quem quer que sejam eles. Deus usou pessoas como Elias, como Daniel e Isaías, como Davi e Jeremias, mas a fé bíblica não eram estes homens, a fé que herdamos, em nada devia a tais pessoas. Os mártires católicos ou protestantes, os líderes severos que a teologia divulga, são peças usadas por Deus, de uma forma ou outra, para um ou outro fim, mas não não, em nada, peças da fé que nos chegou. Não somos herdeiros de ninguém, não somos continuadores de nenhum deles, não temos dívida ou compromisso com nenhum destes que se apontam como mestres para o cristianismo que temos e somos. Mencionamos seus nomes, seus feitos, suas pregações, suas decisões e caminhadas, muitas vezes essenciais diante das encruzilhadas que a fé cristã teve a enfrentar, mas nem por isto, são dignos de serem ventilados como fundamentais para hoje sermos o que somos, e crermos no que cremos.
Da mesma forma, os mais simples dos pastores em relação às suas igrejas, aos seus rebanhos. Não fosse a misericórdia do Senhor, nenhum seria capaz de fazer seu povo sobreviver mais que alguns meses. Deus usa cada um em cada circunstância, e naqueles momentos são importantes, mesmo com seus defeitos e limitações, mas na história, em nada influenciaram para que a igreja, o rebanho, deixasse de ser o que estava no coração de Deus para serem.
06 de Dezembro de 2010 - Pr.Jônatas David