No mundo dos humanos, dos animais em geral, no universo que habitamos, na terra com ou sem o emocional, todos estão ligados a todos, cada um é dependente de si e dos outros, o globo gira em torno disto, a vida é maciça, o que se tem dito. Há uma rede inifinita, ligando tudo e todos no mesmo feitil, todos sofrem quando um sofre, todos são felizes quando um é feliz. É neste sentido que o que fazemos volta em dobro para nós mesmos, é neste sentido que o cheiro do perfume fica nas mãos de quem oferece rosas; é neste sentido que somos todos responsáveis, diretamente, pelo nosso próprio bem neste mundo e no além. Essa rede invisível e real como o vento, poderosa e verdadeira com alento, faz de tudo e todos uma aldeia pequena e global, faz do tempo e do espaço um estratagema campal. É isto que significa o social, é isto que significa este emaranhado que todos convergem espontaneamente, que todos participam consciente ou inconscientemente.
Salve o jeito criador de Deus, que não só o homem, a natureza e tudo mais fez, foi muito mais além, fez de tudo para que tudo fosse uma só coisa, todos fossem a mesma poisa, toda a criação, como sendo de uma mesma canção, se posicionasse em cumplicidade perenal, todos cuidando de todos, ninguém indiferente aos tratos de qualquer porém. Nâo só estamos todos nesta mesma barca, nesta mesma rede, na verdade somos, da mesma forma, parte dela, ou se melhor dizer, ela mesma, toda ela.
12 de Dezembro de 2010 - Pr.Jônatas David