Diótrefes - máquina mortífera

Bichos doentes de ponga extrema, sempre amarrados aos alpendres alheios na busca fugaz de encontrar suas carniças preferidas aos esgotos. São homens e mulheres que se passam de uma luz, e vivem em função de densas trevas; passam de irmãos e sobrevivem em desejos maléficos de espreitar a dor e o sofrer alheio. São capazes de criar, inventar, promover qualquer situação, até as felizes, as agradáveis, para que seus intentos de martírios aos próximos se franqueiem aos olhos de todos, inclusive, principalmente, de suas almas infernais. Não sabem sorrir, quando mostram sorriso é falso, superficial, não vem do coração, não é real. Não sabem elogiar, quando fazem isto é falso, manufatural, um engenho a mais para parecer o que não são. Estão por todo lado, poucos ou muitos, são observadores atentos, sabem tudo, ou pelo menos pensam assim; precisam disto para terem sempre um plano algoz, um alfinete torturante para trazer a dor feliz aos que sempre dizem ser seus. São sempre os primeiros olhos atentos, nunca descansam em rebuscar o que sabem e o que não sabem, em franquear opiniões mortíferas, feroz.

Não são desconfiados, isso só os desconfiados são; eles são maus, neles só há maldades. Desconfiados dão a entender que há pessoas boas ou não; para eles não há bons ou ruins, só pessoas que precisam ser usadas para o prazer de seus anseios bestiais. São máquinas mortíferas, existem com um só programa, não serem bons, não serem úteis, não terem misericórdia...  tudo para o bem do mal aos outros. São degenerados, anjos do mal, gente não criada por Deus que buscam superar Deus e o que desagrada a Deus.

29 de Novembro de 2010 - Pr.Jônatas David