Raiando em ondas de novo tempo, fugindo da ignorância, do preconceito, da mentira e do curralismo pseudo-intelectual, o povo se insurge contra si, contra a mídia, contra o poder oculto e ainda vigorante da Direita infame disfarçada de Conservadora. Foi assim por três vezes antes de eleger-se no governo de si mesmo; foi assim por mais duas vezes quando se instalou-se no poder; para tanto, teve que ouvir, aturar, filtrar desinformações doentias como sequestrador com camiseta estrela, filho não reconhecido, assassinato de correligionário, e outras "maracutaias" plantadas e cultivadas pela mídia estabelecida. O povo disse "não", tem dito todas as vezes que tem sido chamado às urnas.
Nesta instância democrática, como em outros momentos, o povo, o pobre, voltou a exercer seu direito de não querer ser capacho de elites, da terra ou de outras terras, e delineou o 2015-potência da nossa nação; cravejou a contininuidade dos seus interesses, a bem, até, de todos, inclusive, principalmente, dos que investiram caro, para que o retrocesso fosse vitorioso nas urnas. Nesta instância democrática, como antes, a esperança venceu o medo, a calúnia, a inética mínima política, o raivosísmo, a sacra-mentira divulgada como verdade.
Quatro anos, como nunca na história deste país, o Brasil, como um todo, foi colocado no trilho a preços altíssimos, já que os passados ganharam muito em impedir que isto acontecesse. Mais quatro anos, como nunca na história deste país, já nos trilhos, Planos de Aceleração do Crescimento forjaram, com rapidez chinesa proporcional ao que éramos, e ao que estávamos para ser, um ritmo crescente que nos fez credores de dívidas que sempre pagaram para nos manter devedores, e nos fez "marolantes" em crises mundiais que em momentos muito menores sempre nos afundaram em conturbações sociais, planos econômicos michos, e submissões às arrogâncias de outras gentes. Mais quatro anos para frente, o povo quer, o povo merece.
Pr.Jônatas David - 01 de Novembro de 2010
