EVANGÉLICOS PERSEGUEM

 





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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA CIENTÍFICA (com IAC)
investigação realizada pelo Pr. Psi. Jor Jônatas David Brandão Mota
uma das atuações do seu Pastorado4






EVANGÉLICOS PERSEGUEM
intolerantes, não respeitamos outras religiões, mas queremos ser devidamente respeitados
motivos e maneiras para esta atuação anticristã


o conteúdo original que inclui este estudo está 




 

Atualmente, em Outubro 2024, estamos pesquisando e escrevendo este livro


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ÍNDICE



MANEIRAS ANTICRISTÃS
DE PERSEGUIÇÃO
XXXXXX
007   008   009   010   

011   012   013   014   015   016   017   018   019   020   

001   RETÓRICA DE SUPREMACIA RELIGIOSA

002   DISCURSO DE ÓDIO NAS MÍDIAS SOCIAIS

003   IMPOSIÇÃO DE VALORES RELIGIOSOS NA POLÍTICA

004   ATAQUES FÍSICOS A TEMPLOS E PRÁTICAS RELIGIOSAS

005   LIMITAÇÃO DA EXPRESSÃO RELIGIOSA EM ESPAÇOS PÚBLICOS

006   CAMPANHAS AGRESSIVAS DE CONVERSÃO

ASSOCIAÇÃO DE OUTRAS RELIGIÕES AO MAL

CENSURA A CONTEÚDOS EDUCATIVOS E CULTURAIS

USO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO PARA DEMONIZAR OUTRAS RELIGIÕES

CONEXÃO ENTRE POLÍTICA CONSERVADORA E RELIGIÃO

SEGREGAÇÃO EM COMUNIDADES

INTERFERÊNCIA EM CELEBRAÇÕES CULTURAIS E RELIGIOSAS

RESTRIÇÕES A POLÍTICAS DE LAICIDADE DO ESTADO

PROPAGAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS EM RELAÇÃO A OUTRAS RELIGIÕES

APROPRIAÇÃO POLÍTICA DA RELIGIÃO

RETORNO À MORALIDADE PURITANA

DEMONIZAÇÃO DE CULTURAS LOCAIS

DOMÍNIO DE ESPAÇOS PÚBLICOS COM MANIFESTAÇÕES EVANGÉLICAS

PROPAGANDA ANTI-ECUMÊNICA

PRECONCEITO VELADO NO MERCADO DE TRABALHO




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RETÓRICA DE SUPREMACIA RELIGIOSA

Muitos evangélicos adotam uma visão de que sua fé é a única verdade, levando-os a ver outras religiões como inferiores ou enganosas. Essa retórica cria uma base de intolerância, onde o objetivo é converter ou marginalizar aqueles que seguem outras crenças.


1. A SUPREMACIA RELIGIOSA NO CRISTIANISMO PRIMITIVO
Desde os primórdios do Cristianismo, a ideia de que a fé cristã é a única verdade foi fortemente defendida por seus seguidores. No Novo Testamento, passagens como João 14:6, onde Jesus afirma: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim", foram interpretadas ao longo da história como uma confirmação de que o Cristianismo deveria ser visto como superior a outras crenças. Esse exclusivismo religioso foi utilizado, principalmente nos primeiros séculos, como base para converter os pagãos ao Cristianismo, o que muitas vezes gerou conflito com culturas e religiões já estabelecidas.

2. A RETÓRICA DE SUPREMACIA NAS CRUZADAS
A retórica da supremacia religiosa se manifestou de maneira contundente nas Cruzadas (séculos XI a XIII), em que exércitos cristãos europeus foram incentivados a "libertar" a Terra Santa dos "infiéis" muçulmanos. Essa visão de superioridade, baseada em uma interpretação exclusivista da fé, justificou a violência e a conquista, reforçando a ideia de que o Cristianismo era a única fé verdadeira e que aqueles que não se convertessem estavam condenados à destruição ou à marginalização. Referências bíblicas como Mateus 28:19, onde Jesus ordena: "Ide, fazei discípulos de todas as nações", foram utilizadas para legitimar esse expansionismo militar e religioso.

3. SUPREMACIA RELIGIOSA E A REFORMA PROTESTANTE
Com a Reforma Protestante no século XVI, essa retórica de supremacia se intensificou dentro do próprio Cristianismo, onde reformadores como Martinho Lutero argumentavam que a Igreja Católica havia se desviado da "verdade" bíblica. A nova onda de cristãos protestantes viu suas interpretações das Escrituras como a única correta, e outras formas de Cristianismo (incluindo o catolicismo) como inferiores. Essa visão se espalhou globalmente através da expansão colonial europeia, onde missionários protestantes viam as religiões nativas das Américas, África e Ásia como enganosas e subalternas.

4. EVANGELICALISMO E INTOLERÂNCIA NO BRASIL
No Brasil contemporâneo, a retórica de supremacia religiosa é evidente em muitos círculos evangélicos. Grupos neopentecostais, por exemplo, utilizam termos como "guerra espiritual" para descrever a luta contra religiões afro-brasileiras como o candomblé e a umbanda, vendo essas tradições como "demoníacas" ou "inferiores". Esse discurso foi impulsionado por figuras públicas e líderes religiosos influentes que, apoiados em uma leitura literal e exclusivista da Bíblia (como Efésios 6:12, que fala de uma batalha espiritual contra forças do mal), justificam ataques físicos e verbais contra praticantes de outras religiões.

5. O IMPACTO GLOBAL DA SUPREMACIA EVANGÉLICA
Internacionalmente, essa visão de supremacia evangélica tem consequências profundas. Em países como os Estados Unidos, muitos líderes evangélicos promovem uma teologia que rejeita não apenas outras religiões, mas também diversas denominações cristãs que não se alinham com sua interpretação específica da Bíblia. Este exclusivismo é frequentemente acompanhado de políticas públicas discriminatórias, como o lobby para a introdução de ensino criacionista nas escolas ou a oposição a direitos civis de minorias religiosas, baseando-se na visão de que a moral cristã deve ser dominante.

6. OS EFEITOS SOCIAIS DA SUPREMACIA RELIGIOSA
A adoção dessa retórica de supremacia religiosa por muitos evangélicos cria uma atmosfera de polarização social e marginalização de comunidades não cristãs. No Brasil, vemos exemplos dessa exclusão no mercado de trabalho, na política e até no convívio social. A perseguição a líderes de religiões afro-brasileiras e a estigmatização de muçulmanos são frutos de uma visão que vê qualquer crença não cristã como perigosa ou moralmente inferior. Tal visão é um reflexo contemporâneo de uma longa tradição de intolerância religiosa que começou na história primitiva do Cristianismo.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. A História do Cristianismo - Paul Johnson, 1976
  2. Cristianismo e Civilização: A Difusão da Religião no Ocidente - Charles Taylor, 2007
  3. As Cruzadas: A Primeira Guerra Santa do Ocidente - Thomas Asbridge, 2010
  4. Os Escolhidos de Deus: Religião, Raça e Poder no Brasil Contemporâneo - Brenda Carranza, 2015
  5. O Protestantismo e o Espírito do Capitalismo - Max Weber, 1905
  6. Neopentecostalismo e a Modernidade Religiosa no Brasil - Ronaldo de Almeida, 2017
  7. A Reforma Protestante - Diarmaid MacCulloch, 2003
  8. A Religião na História do Brasil - Silvia Lara, 1997
  9. O Reino de Deus no Brasil: O Evangelicalismo e os Evangélicos - Ricardo Mariano, 1999
  10. Evangelicalismo e Cultura Política - John H. Yoder, 1994




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DISCURSO DE ÓDIO NAS MÍDIAS SOCIAIS

DISCURSO DE ÓDIO NAS MÍDIAS SOCIAIS
Plataformas digitais são usadas para disseminar preconceitos contra religiões de matriz africana, espírita, muçulmana, religiões e filosofias orientais, entre outras. Frases ofensivas e desrespeitosas viralizam, reforçando estereótipos e promovendo o ódio contra essas religiões.

1. O USO DAS REDES SOCIAIS PARA PROMOVER PRECONCEITO
As redes sociais tornaram-se palco para a propagação de discursos de ódio por alguns grupos evangélicos, que utilizam essas plataformas para deslegitimar religiões de matriz africana, o espiritismo, o islamismo e filosofias orientais. O alcance de redes como Facebook, Instagram e Twitter facilita a viralização de mensagens ofensivas, muitas vezes disfarçadas de “advertência espiritual” ou “guerra contra o mal”. Essa prática contrasta fortemente com os ensinamentos de Jesus, que pregou o respeito ao próximo e a compaixão. Em Mateus 7:1-5, Ele instrui a não julgar os outros, ensinando que a introspecção e a humildade devem preceder qualquer julgamento.

2. A MARGINALIZAÇÃO DE RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
Religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda, são alvo frequente de ataques e discursos de ódio que as caracterizam como "demoníacas". Muitos evangélicos associam essas práticas a forças malignas, o que legitima, para eles, o preconceito e a exclusão social de seus praticantes. Esse julgamento baseia-se em interpretações extremas de passagens bíblicas, como Efésios 6:12, que fala de uma luta espiritual contra "forças das trevas". No entanto, esses ataques contradizem a abordagem de Jesus, que nunca demonizou as práticas culturais de outros povos, mas, ao contrário, mostrou respeito e aceitação em encontros com samaritanos, romanos e outras etnias.

3. GENERALIZAÇÕES E ESTEREÓTIPOS SOBRE O ISLAMISMO
Alguns grupos evangélicos criam e espalham estereótipos contra o islamismo, apresentando os muçulmanos como uma ameaça à segurança e à moralidade cristã. Esse tipo de discurso frequentemente encontra respaldo em redes sociais, onde mensagens difamatórias reforçam a desinformação sobre a fé muçulmana, muitas vezes baseada em descontextualizações de atos violentos praticados por grupos extremistas. No entanto, Jesus enfatizou a importância de “amar o próximo” (Marcos 12:31), sem restrições a uma religião específica, e ensinou que a paz e o entendimento deveriam ser a base de qualquer relacionamento, mesmo com aqueles de outras crenças.

4. DESRESPEITO A PRÁTICAS ESPÍRITAS E ESOTÉRICAS
As tradições espíritas e esotéricas também são frequentemente atacadas em publicações evangélicas online, nas quais são consideradas práticas “anticristãs” ou “satanistas”. Os ataques acontecem especialmente no YouTube e em blogs, com líderes evangélicos incentivando o público a "se afastar" de amigos e familiares envolvidos com essas crenças. Em Lucas 6:37, Jesus instrui: "Não julguem, e vocês não serão julgados", reiterando que a crítica e a condenação dos outros não são parte de seu ensinamento. Historicamente, essas práticas mostram uma tendência de exclusão e distorção da mensagem evangélica, desviando-a do caminho de aceitação e respeito.

5. ATAQUES A FILOSOFIAS E RELIGIÕES ORIENTAIS
Religiões orientais, como o budismo e o hinduísmo, também sofrem perseguição e preconceito no discurso evangélico online. Muitos evangélicos as consideram religiões que “afastam da salvação”, baseando-se em interpretações literais das escrituras e em João 14:6, onde Jesus afirma ser o único caminho para o Pai. Esse tipo de discurso promove a exclusão de quem pratica tais filosofias, ignorando que Jesus não estabeleceu barreiras culturais ou religiosas em suas interações, tratando todos os povos com dignidade. Nas redes, essa interpretação rígida resulta em preconceito e discriminação, distanciando o Cristianismo de sua proposta de amor e compreensão.

6. OS EFEITOS DO DISCURSO DE ÓDIO NO DIA A DIA
A disseminação de ódio nas mídias digitais cria impactos reais na vida dos praticantes de outras religiões, que enfrentam discriminação em seus bairros, escolas e ambientes de trabalho. Muitos adeptos de religiões afro-brasileiras, por exemplo, relatam a dificuldade de exercer suas crenças abertamente por medo de retaliação. Jesus, que sempre pregou a paz e a aceitação, conforme Mateus 5:9 ("Bem-aventurados os pacificadores"), deu um exemplo oposto ao que hoje vemos em parte da retórica evangélica nas redes sociais. Essas práticas vão contra a essência de seu ensinamento e promovem um distanciamento entre fé e respeito ao próximo.

7. BIBLIOGRAFIA

  1. O Discípulo Radical - John Stott, 2010
  2. A Igreja Ferida: Confrontando o Ódio e a Violência - Amy-Jill Levine, 2018
  3. Cristianismo e Intolerância: Entre o Reino e o Império - Bart D. Ehrman, 2011
  4. A História da Intolerância Cristã - Michael J. McClymond, 2001
  5. Jesus e o Islamismo - F. E. Peters, 2005
  6. Deus Tem um Sonho - Desmond Tutu, 2004
  7. O Caminho de Jesus e a Psicologia do Amor - James Martin, 2014
  8. Religiões Afro-Brasileiras: Preconceito e Resiliência - Reginaldo Prandi, 2000
  9. Intolerância Religiosa no Brasil - Maria das Dores Campos Machado, 2014
  10. Espiritismo no Brasil: História e Reflexões - Marcel Souto Maior, 2005



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IMPOSIÇÃO DE VALORES RELIGIOSOS NA POLÍTICA

IMPOSIÇÃO DE VALORES RELIGIOSOS NA POLÍTICA
Bancadas evangélicas em diversos países, especialmente no Brasil, pressionam para que leis baseadas em princípios religiosos cristãos sejam implementadas, marginalizando outras religiões e seus direitos de expressão e prática. 


1. PODER POLÍTICO E INFLUÊNCIA RELIGIOSA
Em diversos países, a influência de bancadas evangélicas no cenário político cresce, sendo visível principalmente no Brasil. Essas bancadas atuam para implementar leis baseadas em princípios religiosos cristãos, visando transformar o cenário legislativo segundo suas crenças. Esse movimento, no entanto, contradiz os ensinamentos de Jesus, que evitou envolver-se em questões de poder político. Em João 18:36, Jesus declara que “o meu reino não é deste mundo”, demonstrando que a fé verdadeira é vivida, não imposta. A imposição de valores religiosos na política abre espaço para a discriminação de outras crenças, forçando valores de um grupo específico sobre uma sociedade plural.

2. REPRESSÃO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
A pressão por políticas e leis que favorecem práticas cristãs cria uma atmosfera de exclusão, especialmente para praticantes de religiões minoritárias e ateus. Bancadas evangélicas promovem projetos de lei que limitam o direito ao uso de símbolos religiosos de outras crenças, marginalizando assim práticas como as de religiões afro-brasileiras, muçulmanas e orientais. Jesus, em sua mensagem, demonstrou respeito à diversidade ao interagir com diferentes culturas e indivíduos, como o centurião romano e a mulher samaritana (Mateus 8:5-13 e João 4:7-26). A imposição de valores religiosos por meio da política distorce a mensagem inclusiva de Cristo.

3. POLÍTICAS DE RESTRIÇÃO À EDUCAÇÃO LAICA
Outro aspecto da influência evangélica na política é a tentativa de controlar o conteúdo educacional, buscando introduzir o ensino religioso nas escolas públicas e vetar temas que vão de encontro às doutrinas evangélicas, como a evolução, a diversidade sexual e de gênero. Em contraste, Jesus encorajava o desenvolvimento pessoal e o aprendizado, sem impor uma visão restritiva ou doutrinária, como em Lucas 10:25-37, onde ensina sobre o amor ao próximo sem discriminações. Essa interferência compromete o direito ao ensino laico e desconsidera o respeito às diferentes crenças e opiniões, fundamentais para uma educação inclusiva.

4. MARGINALIZAÇÃO DE MINORIAS ATRAVÉS DA LEGISLAÇÃO
Muitas bancadas evangélicas atuam para criar ou apoiar políticas que discriminam minorias, especialmente religiosas, raciais e de gênero, em nome de "valores cristãos". Tais medidas contradizem os princípios de compaixão e justiça presentes no ensinamento de Jesus, que priorizava o bem-estar dos oprimidos e marginalizados (Mateus 25:34-40). Historicamente, a perseguição religiosa se mostrou perigosa, resultando em repressão e violência, e esse histórico é reproduzido em novas formas de exclusão por parte de algumas lideranças evangélicas, que promovem a ideia de uma sociedade homogênea e alinhada com seus princípios.

5. CONTROLE MORAL E SOCIAL
Os esforços para estabelecer um "padrão moral cristão" por meio de leis e políticas de controle moral afetam negativamente a liberdade de expressão e de prática religiosa. Muitos evangélicos utilizam argumentos de “moralidade cristã” para justificar restrições, como a censura de conteúdos culturais e o veto a práticas religiosas. No entanto, Jesus pregou sobre o amor ao próximo e sobre a autonomia individual, como em Marcos 12:31. O controle moral exercido pela força política evangélica reflete uma visão autoritária que contradiz o exemplo de Cristo, que incentivava a consciência individual e não a coerção.

6. PERSEGUIÇÃO A RELIGIÕES TRADICIONAIS AFRO-BRASILEIRAS
O aumento da presença política evangélica intensifica a repressão de religiões afro-brasileiras, promovendo leis que impedem o uso de espaços públicos para manifestações culturais e religiosas. A liberdade religiosa é fundamental para a convivência e a igualdade, sendo um direito assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em seu ministério, Jesus nunca usou de leis para coagir ou reprimir crenças alheias, mas sim respeitou e dialogou com a diversidade cultural e religiosa de sua época, um exemplo que contrasta com a tentativa de marginalizar religiões de matriz africana.

7. MARGEM DE INTOLERÂNCIA E FUNDAMENTALISMO
O crescente fundamentalismo religioso dentro da política promove um clima de intolerância, alimentado por discursos que incentivam o preconceito e o ódio contra crenças diferentes. Os movimentos de supremacia religiosa não refletem o ensinamento de Jesus sobre amar o próximo e evitar julgar os outros. Em Mateus 7:1-5, Jesus exorta os cristãos a evitar julgar e a olhar para si antes de criticar os demais. Esse fundamentalismo religioso corrói os princípios de respeito e igualdade, promovendo a divisão entre as pessoas e distanciando-se da proposta de amor e paz de Cristo.

BIBLIOGRAFIA

  1. Cristianismo e Política: Uma Introdução - William Wilberforce, 2010
  2. A Ascensão do Cristianismo Fundamentalista - Frances Fitzgerald, 2017
  3. Direitos Religiosos e Liberdade na Política Contemporânea - Ronald Inglehart, 2019
  4. Jesus e o Poder - N.T. Wright, 2002
  5. Fundamentalismo e Modernidade - Karen Armstrong, 2000
  6. O Império Cristão e Suas Contradições - Philip Jenkins, 2014
  7. A Ética de Jesus - John H. Yoder, 1994
  8. Religião e Política no Brasil - Maria das Dores Campos Machado, 2007
  9. A Religião e o Estado Laico - Marcelo Figueiredo, 2016
  10. Liberdade de Expressão e Intolerância Religiosa - Marilena Chaui, 2004


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ATAQUES FÍSICOS A TEMPLOS E PRÁTICAS RELIGIOSAS

ATAQUES FÍSICOS A TEMPLOS E PRÁTICAS RELIGIOSAS
Grupos evangélicos radicais têm vandalizado terreiros de religiões afro-brasileiras e mesquitas, numa tentativa de eliminar a prática de religiões que consideram "demoníacas" ou contrárias aos seus ensinamentos.

1. INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E VIOLÊNCIA FÍSICA
Ao longo da história e em eventos contemporâneos, uma minoria de radicais protestantes-evangélicos tem atacado fisicamente espaços sagrados de outras crenças, especialmente no Brasil. Templos de religiões afro-brasileiras, como os terreiros de candomblé e umbanda, além de mesquitas, são alvos frequentes de vandalismo e destruição. Esses ataques refletem a tentativa de eliminar a diversidade religiosa, uma postura que Jesus jamais ensinou ou incentivou. Em Mateus 5:44, Jesus orienta a amar os inimigos e orar pelos perseguidores, estabelecendo uma ética de respeito que contrasta com o uso da violência física como forma de oposição.

2. VANDALISMO COMO EXPRESSÃO DE “GUERRA ESPIRITUAL”
Certos grupos justificam ataques a locais de culto alegando travar uma "guerra espiritual" contra aquilo que consideram "demoníaco". A visão de combate ao mal é radicalizada e desvirtuada, levando à perseguição de práticas religiosas afro-brasileiras e islâmicas. Em Lucas 6:27-31, Jesus instrui sobre tratar o próximo com bondade e gentileza, mesmo aqueles considerados adversários. A interpretação de luta espiritual como justificativa para o vandalismo revela um desvio das palavras de Jesus, transformando o zelo religioso em atos de intolerância.

3. INCENTIVO À DESTRUIÇÃO E PRECONCEITO RELIGIOSO
Muitas vezes, líderes evangélicos radicais encorajam seus seguidores a destruir locais de culto, qualificando-os como centros de idolatria ou práticas malignas. O preconceito gerado pelo discurso de ódio faz com que indivíduos tomem atitudes extremas para “proteger” sua fé. Jesus, no entanto, nunca incitou seus seguidores à destruição ou à violência. Ele pregava o respeito e a paz, mesmo ao encontrar indivíduos de diferentes tradições e crenças, como em sua interação pacífica com a mulher samaritana em João 4. Esses ataques à diversidade religiosa divergem radicalmente do exemplo de Jesus.

4. PERSEGUIÇÃO A RELIGIÕES TRADICIONAIS E MINORIAS RELIGIOSAS
Religiões afro-brasileiras são frequentemente perseguidas por grupos radicais que veem suas práticas como ameaças. A violência e o desrespeito demonstram um desprezo pelos direitos religiosos de minorias e pela própria cultura brasileira, que é rica e diversa. Em Marcos 12:31, Jesus ensina que amar o próximo é o maior mandamento, o que implica respeito pelas diferenças. No entanto, ao tentar suprimir outras práticas religiosas, esses grupos promovem uma visão que contrasta diretamente com os valores cristãos de compaixão e empatia.

5. A AMEAÇA À LIBERDADE RELIGIOSA
Quando templos são vandalizados, a liberdade religiosa é diretamente ameaçada. Esses ataques refletem uma postura autoritária de exclusividade religiosa, onde somente uma crença seria legítima. Jesus jamais forçou ou impôs sua doutrina sobre outros, respeitando a autonomia individual. Em João 8:11, ao perdoar a mulher adúltera, Ele mostrou que a fé deve ser proposta, não imposta. A destruição de templos representa uma tentativa de controlar a liberdade de expressão religiosa e de limitar o direito das minorias a praticarem suas crenças.

6. EXCLUSIVISMO RELIGIOSO E DESRESPEITO CULTURAL
A prática de vandalizar espaços religiosos de outras crenças está enraizada em um sentimento de exclusivismo religioso, em que uma visão de verdade é imposta sobre todas as demais. Esse comportamento desconsidera o valor cultural e espiritual de religiões ancestrais, como as de matriz africana. Jesus demonstrou uma postura aberta ao diálogo, respeitando e acolhendo diferentes culturas e pessoas. Em seu exemplo, a diversidade é valorizada, e a busca pela imposição do próprio credo sobre outros grupos mostra-se como uma distorção dos ensinamentos cristãos.

7. A FALTA DE EMPATIA E A LUTA POR SUPREMACIA
Ao atacar fisicamente locais de culto, radicais evangélicos promovem uma postura de supremacia religiosa e desprezo pela empatia. A luta por supremacia religiosa destrói a harmonia social e provoca medo e desconfiança entre as diferentes comunidades de fé. Jesus, em Mateus 7:12, estabelece o “faça aos outros o que gostaria que fizessem a você” como um princípio de vida, essencial para a convivência pacífica. A falta de empatia demonstrada por esses ataques à diversidade religiosa é o oposto do ensinamento cristão sobre amor e respeito.

BIBLIOGRAFIA

  1. Cristianismo e Tolerância Religiosa: Uma História Conturbada - James Carroll, 2010
  2. Jesus e o Conflito com a Cultura: Uma Análise Ética - N.T. Wright, 2003
  3. Intolerância Religiosa no Brasil - Reginaldo Prandi, 2006
  4. A Ética de Jesus e o Pluralismo Religioso - John Hick, 1995
  5. Religião e Política no Brasil Contemporâneo - Christina Vital da Cunha, 2014
  6. O Protestantismo e as Religiões Afro-Brasileiras - David Trigueiro, 2011
  7. Fundamentalismo e Tolerância no Cristianismo Moderno - Karen Armstrong, 1998
  8. História da Intolerância no Mundo Cristão - Paul Johnson, 2012
  9. Jesus e os Outros: Um Diálogo Inter-religioso - Hans Küng, 2004
  10. Religião, Cultura e Conflito no Brasil - Cecília Mariz, 2015

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LIMITAÇÃO DA EXPRESSÃO RELIGIOSA EM ESPAÇOS PÚBLICOS

Alguns líderes evangélicos defendem a remoção de símbolos de outras religiões em espaços públicos, alegando que a exibição desses símbolos é contrária ao cristianismo. Isso prejudica o pluralismo religioso e o direito à livre expressão religiosa.


1. EXCLUSIVISMO RELIGIOSO E A REMOÇÃO DE SÍMBOLOS
Em vários contextos, líderes evangélicos têm promovido campanhas para a remoção de símbolos de religiões afro-brasileiras, budistas, espíritas e outras crenças em locais públicos, com o argumento de que sua exibição é uma afronta aos valores cristãos. Essa postura é baseada em uma interpretação exclusivista do cristianismo que desconsidera a diversidade religiosa como parte do tecido social. Jesus, no entanto, ao longo de sua vida, mostrou respeito pelos diferentes grupos culturais e religiosos, interagindo com samaritanos e outros povos de fé distinta (João 4:7-9), deixando claro que a aceitação e o diálogo são elementos centrais de sua mensagem.

2. INTOLERÂNCIA NA POLÍTICA RELIGIOSA
A pressão para limitar a expressão de outras religiões nos espaços públicos tem se intensificado por meio da atuação de bancadas evangélicas em câmaras e assembleias. Esses representantes promovem a remoção de imagens e símbolos religiosos sob o argumento de que a nação deve seguir exclusivamente os valores cristãos. Esse tipo de política prejudica o princípio do Estado laico e impede que outras religiões ocupem espaço na sociedade de forma equitativa. Jesus ensinou que o reino de Deus não se restringia a fronteiras políticas e não estava vinculado à imposição de valores sobre os outros (Mateus 22:21).

3. A SUPRESSÃO DO PLURALISMO RELIGIOSO
Ao remover símbolos religiosos de diferentes crenças, a diversidade é reprimida, prejudicando a convivência entre diferentes tradições espirituais. O pluralismo religioso é um elemento que enriquece a cultura e fortalece a liberdade de escolha. Jesus, em várias de suas parábolas, demonstrou abertura e compaixão para com todos, sem restringir a religião ou espiritualidade a um único grupo ou perspectiva. A parábola do bom samaritano (Lucas 10:25-37) é um exemplo claro da postura inclusiva e compassiva que ele desejava que seus seguidores adotassem.

4. RETIRADA DE CULTURAS AFRO-BRASILEIRAS
Em países como o Brasil, a remoção de símbolos religiosos afro-brasileiros de espaços públicos é uma forma de desvalorização da rica herança cultural e espiritual do país. A intolerância contra essas religiões reflete uma tentativa de apagar a presença dessas tradições da esfera pública. Ao contrário, Jesus encorajava o respeito e a dignidade para todos os povos, independentemente de suas crenças. Em Mateus 25:35-40, ele enfatiza a importância de acolher o outro e tratar todos com respeito e compaixão, ensinamento que contrasta com práticas de exclusão e intolerância.

5. ATENTADOS CONTRA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA
A remoção de símbolos religiosos é, na prática, uma violação da liberdade de expressão religiosa, um direito fundamental garantido pela Constituição em muitos países. O pluralismo e a diversidade são bases de uma sociedade justa e democrática, onde todos devem ter a liberdade de expressar sua fé. Jesus nunca impôs suas crenças e sempre respeitou a liberdade individual, exemplificando uma abordagem de amor e respeito pelo próximo. A busca pela limitação da expressão religiosa em espaços públicos é um retrocesso em relação ao ensino do amor incondicional pregado por Cristo.

6. O DANO À COEXISTÊNCIA PACÍFICA
A convivência pacífica entre religiões é enfraquecida quando símbolos de crenças minoritárias são removidos ou atacados. A pluralidade cultural e religiosa é um fator de estabilidade social, essencial para o fortalecimento do respeito mútuo. Em Mateus 7:12, Jesus ensina o princípio de “fazer aos outros o que quer que façam a você,” que é essencial para uma sociedade que busca conviver em harmonia. A remoção desses símbolos representa um desrespeito à tradição e ao espaço do outro, minando o entendimento e a paz entre as religiões.

7. UM CAMINHO PARA A TOLERÂNCIA E A COMPAIXÃO
Para construir um ambiente de respeito mútuo e igualdade, é essencial que se valorize o pluralismo religioso e que os símbolos de todas as crenças sejam respeitados em espaços públicos. Jesus deu o exemplo de uma fé que acolhe, respeita e busca entender o outro, mesmo que ele tenha crenças diferentes. A convivência harmoniosa entre religiões reflete os ensinamentos do cristianismo, que prega amor, aceitação e compaixão para todos. Jesus, em João 13:34, pede que seus seguidores amem uns aos outros, um princípio que é a base de um relacionamento saudável e justo entre religiões e culturas diferentes.

BIBLIOGRAFIA

  1. Cristianismo e a Diversidade Religiosa: Um Caminho para o Diálogo - Leonardo Boff, 2011
  2. A Tolerância e a Intolerância na História Cristã - Paul Johnson, 2006
  3. O Cristão e o Outro: Religião e Pluralidade - Hans Küng, 2004
  4. Pluralismo Religioso e Respeito: Desafios Contemporâneos - John Hick, 1995
  5. Religião e Política no Brasil Contemporâneo - Christina Vital da Cunha, 2014
  6. Protestantismo e Outras Crenças: Diálogo e Conflito - Reginaldo Prandi, 2007
  7. Religião e Sociedade: O Pluralismo no Brasil - Cecília Mariz, 2013
  8. O Pluralismo Religioso e os Direitos Humanos - Karen Armstrong, 2009
  9. Jesus e as Religiões: Um Encontro de Amor - N.T. Wright, 2005
  10. Religiões Afro-Brasileiras e a Intolerância Religiosa - David Trigueiro, 2012

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CAMPANHAS AGRESSIVAS DE CONVERSÃO
A evangelização muitas vezes assume uma postura agressiva, intolerante, onde o objetivo não é o diálogo inter-religioso, mas a conversão ameaçadora e forçada ou persistente, desrespeitando as crenças dos outros.

1. AGRESSIVIDADE NA EVANGELIZAÇÃO: UM CONTRASTE COM JESUS
Ao longo da história, campanhas evangelísticas muitas vezes assumiram um tom agressivo, com mensagens que demonizam outras religiões e culturas. Essas práticas ignoram o exemplo de Jesus, que nunca forçou ninguém a segui-lo. Em Mateus 11:28, Jesus convida: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”, demonstrando um chamado baseado no amor e na liberdade, não na coerção ou intimidação. A evangelização agressiva desrespeita esse princípio e transforma a missão cristã em um exercício de poder.

2. HISTÓRIA DE CONVERSÕES FORÇADAS
Na colonização das Américas, incluindo o Brasil, a imposição do cristianismo foi frequentemente violenta. Populações indígenas foram obrigadas a abandonar suas crenças, sob pena de morte ou escravidão. A cruz e a espada muitas vezes andaram juntas, transformando o evangelho de salvação em um instrumento de opressão. Esse histórico contrasta com o ministério de Jesus, que nunca usou violência ou ameaça para transmitir sua mensagem. Ele rejeitou a força, até mesmo na defesa de si mesmo (Mateus 26:52).

3. O USO DA AMEAÇA E DO MEDO
Campanhas evangelísticas contemporâneas, em alguns contextos, ainda recorrem à ameaça de punições eternas para intimidar conversões. Essa abordagem cria medo, em vez de promover uma transformação autêntica e voluntária. Jesus, por outro lado, destacou que o Reino de Deus é como uma semente que cresce naturalmente (Marcos 4:26-29), enfatizando a paciência e a obra interior do Espírito Santo, e não estratégias coercitivas. Sobretudo, este tipo de ação demonstra falta de confiança de que o Espírito Santo é quem convence as pessoas do pecado, como afirmou Jesus.

4. DESRESPEITO À IDENTIDADE RELIGIOSA ALHEIA
Evangelizar de maneira agressiva pode desconsiderar completamente a espiritualidade de outras pessoas. Em muitos casos, as crenças indígenas, afrodescendentes ou orientais são rotuladas como "demoníacas," o que nega a dignidade dessas culturas e as coloca em uma posição de inferioridade. Em vez disso, o exemplo de Jesus com a mulher samaritana (João 4:7-26) mostra um diálogo respeitoso, que reconhece a validade da experiência espiritual do outro e a conduz gentilmente a uma compreensão mais profunda de Deus.

5. CAMPANHAS QUE GERAM CONFLITOS SOCIAIS
As campanhas de conversão agressivas frequentemente criam tensões nas comunidades, especialmente em sociedades de múltiplas religiões. Esse tipo de abordagem desconsidera os laços culturais e religiosos de uma comunidade, causando divisões. Em contraste, o ensinamento de Jesus sobre o amor ao próximo, incluindo os inimigos (Mateus 5:43-44), enfatiza o papel do cristianismo como um agente de reconciliação, não de divisão.

6. ALTERNATIVAS: O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
O cristianismo tem a oportunidade de promover o diálogo inter-religioso em vez da imposição. Grandes líderes cristãos, como São Francisco de Assis, exemplificaram esse princípio ao interagir pacificamente com muçulmanos durante as Cruzadas. Jesus também mostrou esse modelo ao dialogar com fariseus, samaritanos e publicanos, demonstrando que a comunicação aberta e respeitosa é mais eficaz do que a coerção.

7. UM CHAMADO PARA RESPEITAR A LIBERDADE RELIGIOSA
O evangelho é um convite à liberdade e à verdade, não uma imposição. A coerção na evangelização contradiz os ensinamentos de Jesus, que valorizava a escolha individual. Em João 8:32, ele afirma: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará," ressaltando que a conversão deve ser uma resposta voluntária ao amor de Deus, e não uma obrigação. Respeitar a liberdade religiosa é essencial para viver o cristianismo autêntico.

BIBLIOGRAFIA

  1. O Cristo dos Povos Indígenas: Missões e Conflito Cultural - Daniel Salvatore, 2009
  2. Cristianismo e Cultura Afro-Brasileira: Conflitos e Convergências - Reginaldo Prandi, 2015
  3. Missões e Colonização: O Cristianismo na História da América Latina - Enrique Dussel, 1981
  4. Evangelização e Diálogo: Uma Perspectiva Bíblica - Hans Küng, 2006
  5. Jesus e o Diálogo Inter-Religioso - Paul Knitter, 2011
  6. O Reino de Deus em um Mundo Pluralista - Lesslie Newbigin, 1989
  7. A Igreja e as Religiões: Uma Abordagem Teológica e Pastoral - Leonardo Boff, 2002
  8. Intolerância Religiosa e Direitos Humanos no Brasil - Christina Vital da Cunha, 2013
  9. O Caminho da Paz nas Religiões do Mundo - John Hick, 1995
  10. Missões Sem Fronteiras: Um Chamado para o Respeito e a Dignidade - Andrew Walls, 1996



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ASSOCIAÇÃO DE OUTRAS RELIGIÕES AO MAL
Muitos líderes evangélicos vinculam religiões afro-brasileiras, como o candomblé e a umbanda, a práticas demoníacas, promovendo uma visão maniqueísta onde essas religiões são associadas a forças malignas.



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CENSURA A CONTEÚDOS EDUCATIVOS E CULTURAIS
Em alguns contextos, evangélicos têm pressionado escolas e instituições culturais a removerem referências a outras religiões, criando um ambiente educativo onde apenas a visão cristã é ensinada e promovida.



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USO DE PROGRAMAS DE TELEVISÃO PARA DEMONIZAR OUTRAS RELIGIÕES
Líderes evangélicos com programas televisivos utilizam seus púlpitos midiáticos para demonizar religiões que não são cristãs, aumentando o preconceito e alimentando a intolerância em seus telespectadores.



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CONEXÃO ENTRE POLÍTICA CONSERVADORA E RELIGIÃO
A aliança de alguns evangélicos com movimentos políticos conservadores cria um cenário de perseguição onde outras religiões e culturas são vistas como ameaças aos "valores cristãos", promovendo uma agenda de exclusão e marginalização.



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SEGREGAÇÃO EM COMUNIDADES
Algumas comunidades evangélicas evitam deliberadamente o contato com pessoas de outras religiões, criando um ambiente de segregação e intolerância, onde o "outro" é visto como inimigo ou pecador.


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INTERFERÊNCIA EM CELEBRAÇÕES CULTURAIS E RELIGIOSAS
Em várias regiões do Brasil, evangélicos radicais interrompem ou tentam cancelar celebrações de religiões de matriz africana, atacando essas manifestações culturais sob o pretexto de proteger a comunidade de "influências malignas".


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RESTRIÇÕES A POLÍTICAS DE LAICIDADE DO ESTADO
A defesa de um Estado cristão, mesmo em contextos onde o Estado é oficialmente laico, mina os direitos de outras religiões de praticarem sua fé livremente e sem interferência governamental.



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PROPAGAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS EM RELAÇÃO A OUTRAS RELIGIÕES
A disseminação de ideias preconceituosas, como a de que religiões não cristãs são "primitivas" ou "atrasadas", reforça a marginalização de seus praticantes e cria uma atmosfera de desrespeito e intolerância.



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APROPRIAÇÃO POLÍTICA DA RELIGIÃO
No Brasil e em outros países, a bancada evangélica se une com outros grupos de poder para garantir que os interesses cristãos sejam predominantes na formulação de leis, muitas vezes em detrimento dos direitos de outras religiões.



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RETORNO À MORALIDADE PURITANA
O movimento evangélico, especialmente em países da América Latina, tem promovido uma visão puritana da moralidade, atacando religiões que possuem rituais e práticas considerados "imorais" sob o ponto de vista cristão.


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DEMONIZAÇÃO DE CULTURAS LOCAIS
Em regiões indígenas e afrodescendentes, a introdução do evangelismo tem promovido a demonização das tradições culturais e religiosas locais, desvalorizando o conhecimento ancestral e forçando a adoção do cristianismo.

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DOMÍNIO DE ESPAÇOS PÚBLICOS COM MANIFESTAÇÕES EVANGÉLICAS
A crescente ocupação de espaços públicos para cultos e manifestações religiosas evangélicas tem limitado a liberdade de outras religiões de realizar suas próprias celebrações ou rituais.



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PROPAGANDA ANTI-ECUMÊNICA
A negação do ecumenismo por alguns grupos evangélicos cria um ambiente de exclusão, onde o diálogo e a cooperação entre diferentes tradições religiosas são rejeitados, promovendo a divisão e o isolamento.



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PRECONCEITO VELADO NO MERCADO DE TRABALHO
Em algumas situações, profissionais de religiões diferentes são discriminados no mercado de trabalho, especialmente em ambientes dominados por evangélicos, onde a contratação ou promoção pode estar relacionada à afiliação religiosa.








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MOTIVOS ANTICRISTÃOS
PARA PERSEGUIÇÃO
022   POLÍTICOS

023   ECONÔMICOS CAPITALISTAS

024   SOCIAIS

025   PSEUDO-TEOLÓGICOS

026   HISTÓRICOS E COLONIAIS

027   INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

028   SOCIAIS-CULTURAIS

029   GEOPOLÍTICOS





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MOTIVOS POLÍTICOS
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MOTIVOS ECONÔMICOS-CAPITALISTAS
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MOTIVOS SOCIAIS
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MOTIVOS PSEUDO-TEOLÓGICOS
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MOTIVOS HISTÓRICOS E COLONIAIS
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MOTIVOS DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
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MOTIVOS SOCIAIS-CULTURAIS
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MOTIVOS GEO-POLÍTICOS
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