MARTINHO LUTERO: O INICIADOR DA REFORMA PROTESTANTE
Martinho Lutero (1483-1546) foi um monge, teólogo e professor alemão, reconhecido como o principal iniciador da Reforma Protestante. Ele desafiou abertamente a Igreja Católica em 1517, ao pregar suas famosas 95 Teses, que criticavam a venda de indulgências e o abuso de poder clerical. Lutero acreditava que a salvação era obtida pela fé, e não pelas obras ou pelos sacramentos administrados pela Igreja. Sua ênfase na justificação pela fé e no acesso direto às Escrituras, traduzidas para o vernáculo, teve um impacto profundo na Europa, desencadeando uma revolução religiosa que fragmentou a Igreja Ocidental.
LUTERO E O ROMPIMENTO COM A IGREJA CATÓLICA
A posição de Lutero contra a autoridade papal o colocou em oposição direta à hierarquia da Igreja. Em 1521, ele foi excomungado pelo Papa Leão X e convocado para comparecer à Dieta de Worms, onde se recusou a retratar suas crenças. Lutero rejeitou a tradição católica como fonte de autoridade, insistindo que apenas as Escrituras eram infalíveis. Esse rompimento com Roma levou à formação de novas igrejas protestantes, com base em seus princípios de fé, que enfatizavam o sacerdócio universal dos crentes e a autonomia das congregações locais.
A OPOSIÇÃO DE LUTERO AOS CAMPONÊS E DISSIDENTES
Apesar de sua luta pela liberdade religiosa em relação à Igreja Católica, Lutero não foi um defensor universal da liberdade de consciência. Quando a Revolta dos Camponeses Alemães eclodiu em 1524-1525, inspirada em parte pelas ideias de igualdade promovidas pela Reforma, Lutero se posicionou contra os rebeldes. Ele defendeu a autoridade dos príncipes para suprimir violentamente a revolta, alegando que os camponeses estavam violando a ordem estabelecida por Deus. Lutero via a manutenção da paz social como uma prioridade, e sua aliança com os governantes civis evidenciou seu apoio à repressão daqueles que ele via como perigosos para a ordem eclesiástica e civil.
LUTERO E A PERSEGUIÇÃO AOS ANABATISTAS E JUDEUS
Lutero também perseguiu outras correntes religiosas, como os anabatistas, que rejeitavam o batismo infantil e defendiam a separação total entre igreja e estado. Ele os considerava hereges que ameaçavam a estabilidade social e religiosa. Além disso, Lutero, especialmente em seus últimos anos, foi responsável por escritos violentamente antijudaicos, como Sobre os Judeus e Suas Mentiras (1543), onde ele recomendava a destruição das sinagogas e a expulsão dos judeus das terras cristãs. Sua retórica contribuiu para a hostilidade e perseguição contra os judeus na Europa, algo que seria explorado séculos depois, de forma trágica, durante o Holocausto.
A JUSTIFICAÇÃO DE LUTERO PARA A PERSEGUIÇÃO
Lutero acreditava que a unidade da fé cristã era essencial para a salvação e a estabilidade da sociedade. Para ele, heresias e movimentos religiosos dissidentes representavam uma ameaça à verdadeira doutrina cristã e, por isso, deveriam ser combatidos com veemência. Ao apoiar a repressão de revoltas camponesas, anabatistas e judeus, Lutero justificava essas ações como necessárias para proteger a integridade da fé e manter a ordem divina na Terra. Embora Lutero tenha sido um defensor da liberdade de interpretação das Escrituras, ele foi intolerante com aqueles que, em sua visão, distorciam a verdade bíblica.
Referências Bibliográficas
González, Justo L. História do Cristianismo: Volume 2 – A Era dos Reformadores. São Paulo: Vida Nova, 2014.
Bainton, Roland H. Here I Stand: A Life of Martin Luther. New York: Abingdon-Cokesbury Press, 1950.
Oberman, Heiko A. Lutero: O Homem Entre Deus e o Diabo. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
A ORIGEM E OS INACEITÁVEIS ERROS BÍBLICOS DAS IGREJAS PROTESTANTES/REFORMADAS: Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Metodista.
No século XVI, por volta de 1500, a igreja Católica Romana passou por uma crise interna que resultou na dissidência de quase metade de seus fiéis. Essa dissidência foi chamada de "Reforma Protestante". Foi dessa reforma que surgiram as Igrejas Luterana, Presbiteriana, Anglicana e a Reformada da Holanda. Todas essas igrejas foram reformadas por padres ou com a ajuda de padres. Os mesmos já não agüentavam tanta heresia e opressão que vinha do Catolicismo Romano. Certos absurdos como sacramentos, mariolatria, purgatório, adoração de santos e imagens e as indulgências, são perversões e erros tão graves, que mesmo um católico ecumenizado não pode suportar.
A ORIGEM DA IGREJA LUTERANA
“A igreja luterana matou e perseguiu os batistas na Alemanha e em todos os países que ela se tornou a igreja oficial do país. No ano de 1525 Lutero ordenou a morte de mais de cem mil anabatistas no sul da Alemanha. Seu ódio aos batistas estava fundamentado no fato que estes, por obedecerem a Bíblia, nunca o aceitou como um servo de Deus.”A primeira igreja protestante a surgir foi a Igreja Luterana. Esta igreja leva o nome e as características de seu fundador, Martinho Lutero. Lutero era um homem muito inteligente, porém agressivo. Não concordava com a venda de indulgências e outras heresias da igreja de Roma. Contudo nunca quis abandoná-la. Sua vontade era reformá-la.
Em 1512 Lutero começou a pregar contra a salvação pelas obras. Fez muitas conferencias confirmando que o justo iria viver da fé. E nisso ele tinha razão. Em vários sermões ele condenou a prática da venda da indulgência. Em 31 de Outubro de 1517 ouviram-se fortes marteladas na porta da Igreja de Wittenberg. Era Lutero condenando o Papa Leão X e seus legados numa bula de 95 teses. Entre estas teses, algumas eram especialmente desafiadoras:
"Os pregadores de indulgências erram quando declaram que o perdão do Papa livra o pecador da penitencia e assegura-lhe perdão".
"Os que se julgam seguros da salvação pelas cartas do Papa, serão amaldiçoados eternamente , e na companhia de seus mestres.
"Por que o Papa não esvazia o purgatório pelo amor?"
Devido a essa bula Lutero foi excomungado pelo Papa em 1519. Mas, apoiado pelos imperadores regionais e pelo povo de muitas cidades alemãs, Lutero levou a afinco suas idéias. Ao meio de muita confusão e guerras ele conseguiu reformar a igreja católica na Alemanha em 1521. Essa igreja foi chamada de Luterana.
Seus seguidores foram chamados de luteranos. Na Alemanha e em alguns outros países do norte europeu ela se tornou a religião oficial do pais. A maioria das igrejas católicas que existiam nesses países - contando os fiéis, prédios e padres - simplesmente se tornaram luteranos. Geralmente as freiras se casaram com ex-padres. O termo missa foi conservado. As formas litúrgicas de dirigir o a missa quase não mudou. O batismo infantil era uma lei que devia ser cumprida. A hierarquia continuava a mesma, sendo o primeiro chefe da igreja Luterana o próprio Lutero.
A igreja luterana matou e perseguiu os batistas na Alemanha e em todos os países que ela se tornou a igreja oficial do país. No ano de 1525 Lutero ordenou a morte de mais de cem mil anabatistas no sul da Alemanha. Seu ódio aos batistas estava fundamentado no fato que estes, por obedecerem a Bíblia, nunca o aceitou como um servo de Deus.
ORIGEM DA IGREJA ANGLICANA
“A Igreja Anglicana tornou-se tão intolerante para com os batistas como foi o catolicismo. No Pais de Gales havia um grande número de batistas e por causa da perseguição quase todos tiveram que fugir para a América. A perseguição dos anglicanos aos batistas durou até o ano de 1688. Grandes pastores como Tomas Hellys e John Bunyan fizeram história devido a perseguição que o anglicanismo lhes moveu.”Em 1531, o rei da Inglaterra, Henrique VIII, queria se divorciar de sua esposa para se casar com outra mulher. O Papa não autorizou o feito. Essa recusa aborreceu o rei, e então ele, que chegou a ser inimigo da reforma proclamada de Lutero, reformou a Igreja Católica na Inglaterra. Essa nova Igreja foi chamada de Anglicana (ou Episcopal). No princípio a única coisa que diferia da Igreja Católica era o fato de não ter papa. Depois, com o passar do tempo, os anglicanos adotaram muitos princípios de Calvino.
Assim como os luteranos e os presbiterianos ela usa o erro do batismo infantil. Também possui uma hierarquia quase igual a do catolicismo. Devido as conquistas da Inglaterra sobre muitos países, essa igreja foi muito favorecida. Está representada em quase todos os países do mundo e é muito forte onde a Inglaterra mantém o seu controle. A igreja Anglicana tem muitas filhas. A mais conhecida em nosso país é a Igreja Metodista.
A Igreja Anglicana tornou-se tão intolerante para com os batistas como foi o catolicismo. No Pais de Gales havia um grande número de batistas e por causa da perseguição quase todos tiveram que fugir para a América. A perseguição dos anglicanos aos batistas durou até o ano de 1688. Grandes pastores como Tomas Hellys e John Bunyan fizeram história devido a perseguição que o anglicanismo lhes moveu.
A ORIGEM DA IGREJA PRESBITERIANA
“Na cidade de Genebra Calvino impôs as suas ordenanças eclesiásticas. Eram leis extremamente rígidas e severas. Ali o evangelho não era pregado mas ordenado aos cidadãos. Proibiu as diversões, as festas, os enfeites, e, assim, aproveitou para eliminar vários humanistas e feiticeiros. Aqueles que criticavam seu governo eram considerados infratores e recebiam duros castigos, inclusive a morte na fogueira, assim, ele repetiu o anti-bíblico “modus operandi” dos católicos, luteranos e anglicanos e queimou inúmeros batistas. Sua igreja era tão santa que na hora de casar ele não quis uma membra de sua igreja. Casou-se com a viúva de um pastor batista. Calvino teve verdadeiro ódio pelos batistas, pois os mesmos não aceitarem sua igreja como sendo uma igreja biblicamente correta. Os batistas viam e vêem na igreja Presbiteriana alguns erros que não podiam e nem podem ser deixados de lado. O primeiro era e é o batismo infantil. O segundo, consistia dela ter se tornado uma religião do Estado. O terceiro foi a formação de uma hierarquia esquematizada em presbitérios. ” A Igreja Presbiteriana foi fundado por João Calvino. Ele foi um grande teólogo no sentido teórico, porém, um péssimo executor no sentido prático. Assim como Lutero ele buscava uma reforma dentro da Católica. Não conseguindo acabou se rebelando, e, em 1541 formou uma igreja na cidade de Genebra, Suíça. Essa igreja no princípio não tinha um nome definido, mas João Knox, um grande seguidor das idéias de Calvino, chamou-a de PRESBITERIANA.
Na cidade de Genebra Calvino impôs as suas ordenanças eclesiásticas. Eram leis extremamente rígidas e severas. Ali o evangelho não era pregado mas ordenado aos cidadãos. Proibiu as diversões, as festas, os enfeites, e, assim, aproveitou para eliminar vários humanistas e feiticeiros. Aqueles que criticavam seu governo eram considerados infratores e recebiam duros castigos, inclusive a morte na fogueira. Assim ele repetiu o anti-bíblico “modus operandi” dos católicos, luteranos e anglicanos e queimou inúmeros batistas. Sua igreja era tão santa que na hora de casar ele não quis uma membra de sua igreja. Casou-se com a viúva de um pastor anabatista.
Como foi dito sua teologia era apenas teórica. Calvino teve verdadeiro ódio pelos batistas, pois os mesmos não aceitarem sua igreja como sendo uma igreja biblicamente correta. Os batistas viam na igreja Presbiteriana alguns erros que não podiam ser deixados de lado. O primeiro era o batismo infantil. O Segundo foi consistia dela ter se tornado uma religião do Estado. O terceiro foi a formação de uma hierarquia esquematizada em presbitérios.
A Igreja Presbiteriana é a religião Oficial da Escócia e está bem organizada em muitos países do mundo inteiro. Hoje ela divide-se principalmente em Igrejas Nacionais (Ex. P. do Brasil) as Independentes, e as Renovadas.
A ORIGEM DA IGREJA METODISTA
“Os metodistas nunca perseguiram os batistas. Na verdade, o seu começo está ligado a pessoas que realmente tiveram uma transformação em suas vidas. O erro desta igreja é que conservaram o sistema Episcopal da Igreja Anglicana e o anti-bíblico costume de batizar crianças.”
Muito próximo do século XVIII nasceram três meninos na Inglaterra. Eram eles: John Wesley, Carlos Wesley e George Whittfield. Estes três se tornaram pais e fundadores de um movimento que mais tarde foi conhecido como metodismo.
John Wesley se tornou pastor anglicano em 1728. Apesar disso só aceitou Jesus em 1738, ou seja, dez anos após a sua conversão. Em 1739 ele foi ser capelão nos EUA. Na viagem de navio, como uma tempestade lhes sobreveio, teve medo de morrer. Acabou notando que tinha no navio um grupo de pessoas que não temiam a morte. Esse grupo cantava e orava alegremente no momento da tempestade. Essas pessoas eram os Irmãos Morávios (os mesmos que receberam a influencia dos paulicianos no século XII). John aprendeu muito com esse grupo e, provavelmente, foi por eles batizado.
Neste mesmo ano John encontrou-se com George Whitfield. George convidou-o para participar de uma pregação ao ar livre. Carlos também se juntou ao grupo. Assim os três iniciaram um reavivamento na igreja Anglicana. John Wesley nunca rompeu com a igreja da Inglaterra. Ele não queria formar uma nova religião. Contra sua vontade, no ano de 1784, formou-se a Igreja Metodista na cidade de Baltmore, nos EUA.
Os metodistas nunca perseguiram os batistas. Na verdade o seu começo está ligado a pessoas que realmente tiveram uma transformação em suas vidas. O erro desta igreja é que conservaram o sistema Episcopal da Igreja Anglicana e o anti-bíblico costume de batizar crianças.
Se você deseja saber mais sobre a origem das igrejas cristãs escreva para:
Autor: Pastor Gilberto Stefano
Igreja Batista da Fé,
Rua Jamil Dib Lufti, nr. 165
Jardim Santa Clara
17500-000 Marília, São Paulo
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
Igreja Batista da Fé,
Rua Jamil Dib Lufti, nr. 165
Jardim Santa Clara
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